sábado, 28 de junho de 2008

Escreve a tua própria aventura
Opção A


Ulis estava muito contente por ter seguido com Baaidaa. Era uma baleia muito divertida e teria gostado muito de apresentá-la a Nádia. Pelo caminho avistaram um barco cheio de caixas vermelhas, azuis e amarelas. O barco deitava fumo através de um tubo que estava em cima da coberta. Ulis recordou-se do grande pássaro de aço que tinha visto com a Nádia. “Tenho a certeza que o barco também come gasolina”, pensou.

Quando avistaram terra firme, tudo mudou. A baleia começou a falar com dificuldade e parecia incapaz de arrastar o seu grande corpo por cima das ondas. Ao chegar à costa, Baaidaa fechou os olhos e, depois de indicar a Ulis qual dos meninos que corriam pela praia era Thomas, embateu na praia. Uma menina gritou:

- Deve ser a baleia que deu à costa no mês passado.

Ulis estava preocupada com Baaidaa. O que se passava? Voou até Thomas, apresentou-se e fez uma pergunta acerca da baleia.

- O mar está a aquecer e isso afecta as baleias. As pobres já não sabem o que fazer. Devemos tapá-la e devolvê-la ao mar – disse o menino.

Thomas tranquilizou Ulis. O serviço de socorro às baleias ajudaria-a a recuperar e assim voltar para o mar.

- Estou só um pouco mal disposta, Ulis – disse Baaidaa em voz baixinha - voltei à praia do Thomas porque quero que os humanos nos ajudem a ter outra vez um oceano com água limpa – e acabou a conversa dizendo – vai com Thomas e faz as tuas perguntas, sobretudo continua a tua viagem até ao Sul. Adeus...
Ulis despediu-se de Baaidaa e fez como ela disse: perguntou ao Thomas porque é que a água do mar aquecia cada vez mais e o gelo do glaciar do Árctico derretia.

- Desde que sou pequeno, a terra aquece um pouco todos os dias – começou por explicar Thomas.

- Porquê? – quis saber Ulis.

- Porque são enviados muitos gases e fumos da superfície terrestre para a atmosfera que aquecem o ar. Se o ar aquece, logo tudo o resto começa a aquecer também: a água do mar, o gelo do Árctico... as baleias sentem isso e ficam desorientadas.
Thomas percebeu que Ulis estava tão interessado naquilo que estava a dizer que propôs-lhe ir, no dia seguinte, visitar a Doutora Garcia.

- Ela sabe muito acerca da “febre do planeta” – Thomas referia-se ao aquecimento da Terra.

Na manhã seguinte, Ulis e Thomas partiram rumo à costa Este da América do Norte, onde a Doutora Garcia os esperava. O menino viajava numa máquina com rodas a que chamava furgoneta. A andorinha seguia-o a voar.

Ao longo do caminho, enquanto voava, Ulis viu coisas que jamais havia imaginado. Passou por lugares cheios de chaminés que cuspiam fumo para o céu. Voou por cima de caminhos cinzentos por onde passavam máquinas com rodas, como a de Thomas, e andavam em filas. Todas elas deitavam fumo, tal como o avião e o barco. Ulis apercebeu-se de que o ar que respirava era diferente daquele que respirava na sua terra natal, o Árctico. Ali o ar era incómodo, malcheiroso, sujo e quente.

Finalmente, chegaram a uma grande cidade, atravessada por um turbulento rio que desaguava no mar. O menino parou a furgoneta e entrou no edifício mais alto que Ulis já tinha visto na sua vida. Começou a chover.

Ulis foi buscar Thomas à sua colmeia com janelas. Encontrou-o a falar com uma senhora de cabelo escuro e mãos esbeltas. A andorinha pousou na janela aberta.

- Não há tempo a perder! – disse, preocupada, a doutora Garcia – Devemos fazer alguma coisa para que a Terra deixe de ter febre. Não podemos permitir que outro furação tão forte destrua de novo a nossa cidade!

Nesse momento a chuva tornava-se mais intensa e o vento agitava fortemente as penas de Ulis.

- Vem comigo Ulis! – Chamou Thomas. – Aqui estarás seguro.

O vento soprava cada vez mais forte. Ulis ficou indeciso. Deveria aproveitar a corrente de ar e chegar ao Pólo Sul, como tinha recomendado o seu pai, ou ficar com Thomas? Assim tinha a certeza que poderia fazer a pergunta à Doutora Garcia, como tinha pedido Nádia.
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