sábado, 28 de junho de 2008

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Bem Vindo EB1 de Andreus-A


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Fim: Um final para Ulis



Um final para Ulis Acho que chegou a hora de seguirem o vosso caminho. Quando saí do Árctico, há alguns dias atrás, nunca imaginei que iria conhecer pessoas tão fantásticas. Grande aventura que vivemos juntos! E tantas coisas novas que aprendemos! Não se esqueçam de cuidar bem do nosso Planeta, a nossa casa.

Muito obrigado pela vossa ajuda.
Uma abraço muito forte,
Ulis




Era uma vez uma jovem e corajosa andorinha do árctico chamada Ulis. Tinha uma linda plumagem, um bico muito pequeno e cor de laranja, e umas asas muito fortes. Nasceu na primavera passada no Pólo Norte, assim como os seus irmãos e as suas irmãs e todas as outras andorinhas do árctico.

A partir do momento em que aprendeu a voar, Ulis começou a aproximar-se do lugar onde habitam os humanos.
Aí vivia a sua amiga Nádia. Apesar da escassez na pesca, Nádia guardava sempre um peixe para Ulis.

Nadia e Ulis brincavam, riam e observavam o que se passava à sua volta. Foi assim que repararam que a grande montanha de gelo (um glaciar) estava a derreter. O mesmo se passava com a cobertura de gelo que cobria a zona onde viviam. As pessoas adultas e as andorinhas do árctico mais velhas estavam muito preocupadas porque era cada vez mais difícil encontrar comida e, por isso, era preciso voar para muito longe para encontrá-la.
Um dia Ulis foi visitar Nádia. Queria despedir-se dela porque ia partir na manhã seguinte. Os seus pais tinham-lhe dito que, como boa andorinha, deveria fazer a viagem que os seus avós, bisavós e tetravós fizeram: viajar até ao Pólo Sul, alimentar-se, crescer e voltar ao Pólo Norte para formar uma família. Nádia ficou muito triste.

- É uma viagem muito longa e tu nunca a fizeste – lamentou Nádia.

- O meu pai disse que devo ir em direcção ao Sul e aproveitar as correntes de ar - tentou consolar Ulis.

- Mas...

- Olha! - disse Ulis apontando para o céu – talvez aquele pássaro gigante também vá até ao Sul.

Nádia começou a rir. Nesse momento, Ulis pensou que não compreendia os humanos.

- Aquele pássaro é feito de aço e chama-se avião. Está cheio de pessoas que vão a algum lugar. Quem sabe vão até ao Sul – contou Nádia.

- Deve ter comido muitos peixes para ficar tão grande! – disse Ulis com o bico aberto – Talvez seja esse avião quem está a comer os peixes do árctico?!

- Acho que ele come a gasolina para voar e depois despeja aquela nuvem de fumo branco – esclareceu a menina.

Já era tarde e Ulis devia partir. Quando estava a levantar voo, Nádia gritou:

- Nos lugares por onde passares, pergunta se há alguém que sabe porque é que o gelo da grande montanha está a derreter, porque é que há menos peixes e se podemos fazer alguma coisa para evitar estas situações.

- Voltarei com a resposta! - disse Ulis – Até breve!

O caminho até ao Sul era longo. Quando a jovem andorinha já tinha percorrido umas quantas milhas por cima do mar turquesa, decidiu fazer uma pausa para descansar. Mas onde? Não havia terra à vista. Então avistou uma pequena ilha cinzenta. Desceu e poisou.

- Ei! Quem está aí? - disse uma voz profunda e oceânica.

De repente, da pequena ilha saiu um jorro de água na vertical que molhou as penas de Ulis.

- Não me molhes! - pediu Ulis, enquanto sacudia as gotas de água. Eu sou Ulis, uma andorinha do árctico que está a viajar até ao Pólo Sul. E tu, quem és?

- Eu sou uma baleia da Gronelândia e chamo-me Baaidaa.

Ulis estava muito contente por conhecer Baaidaa. Já tinha ouvido falar muito acerca de baleias como ela. Aproveitou para perguntar-lhe se estava a voar na direcção correcta.

- Segue as ondas – respondeu Baaidaa. E acrescentou - eu vou até Este à procura de krill, a minha comida preferida. Aqui a água está cada vez mais quente e isso não é bom para nós.

- E porque é que o mar está quente? - perguntou Ulis.

- Não sei – respondeu Baaidaa. Talvez o meu amigo Thomas tenha a resposta.

Então Ulis lembrou-se do que a Nádia lhe tinha pedido.

- Ficarei encantado em conhecê-lo! - Exclamou a andorinha - Quem sabe ele também me diz porque é que o glaciar está a derreter e há cada vez menos peixes.

- Se vieres comigo em direcção a Este, poderei apresentá-lo.

Ulis não sabia o que fazer. Se ia com a baleia até Este, descansava no seu lombo, conversavam e conhecia Thomas. Seguramente ele sabia as respostas que, tanto ele como Nádia, procuravam. Mas isso ia alterar a sua rota. Os seus pais disseram-lhe que devia voar em direcção ao Sul, tal como fizeram os seus avós, bisavós e tetravó.

Podes ajudar Ulis a decidir? Escolhe uma das seguintes opções para continuar a história.



Opção mais votada na vossa equipa de trabalho

Opção A




Ulis estava muito contente por ter seguido com Baaidaa. Era uma baleia muito divertida e teria gostado muito de apresentá-la a Nádia. Pelo caminho avistaram um barco cheio de caixas vermelhas, azuis e amarelas. O barco deitava fumo através de um tubo que estava em cima da coberta. Ulis recordou-se do grande pássaro de aço que tinha visto com a Nádia. “Tenho a certeza que o barco também come gasolina”, pensou.

Quando avistaram terra firme, tudo mudou. A baleia começou a falar com dificuldade e parecia incapaz de arrastar o seu grande corpo por cima das ondas. Ao chegar à costa, Baaidaa fechou os olhos e, depois de indicar a Ulis qual dos meninos que corriam pela praia era Thomas, embateu na praia. Uma menina gritou:

- Deve ser a baleia que deu à costa no mês passado.

Ulis estava preocupada com Baaidaa. O que se passava? Voou até Thomas, apresentou-se e fez uma pergunta acerca da baleia.

- O mar está a aquecer e isso afecta as baleias. As pobres já não sabem o que fazer. Devemos tapá-la e devolvê-la ao mar – disse o menino.

Thomas tranquilizou Ulis. O serviço de socorro às baleias ajudaria-a a recuperar e assim voltar para o mar.

- Estou só um pouco mal disposta, Ulis – disse Baaidaa em voz baixinha - voltei à praia do Thomas porque quero que os humanos nos ajudem a ter outra vez um oceano com água limpa – e acabou a conversa dizendo – vai com Thomas e faz as tuas perguntas, sobretudo continua a tua viagem até ao Sul. Adeus...
Ulis despediu-se de Baaidaa e fez como ela disse: perguntou ao Thomas porque é que a água do mar aquecia cada vez mais e o gelo do glaciar do Árctico derretia.

- Desde que sou pequeno, a terra aquece um pouco todos os dias – começou por explicar Thomas.

- Porquê? – quis saber Ulis.

- Porque são enviados muitos gases e fumos da superfície terrestre para a atmosfera que aquecem o ar. Se o ar aquece, logo tudo o resto começa a aquecer também: a água do mar, o gelo do Árctico... as baleias sentem isso e ficam desorientadas.
Thomas percebeu que Ulis estava tão interessado naquilo que estava a dizer que propôs-lhe ir, no dia seguinte, visitar a Doutora Garcia.

- Ela sabe muito acerca da “febre do planeta” – Thomas referia-se ao aquecimento da Terra.

Na manhã seguinte, Ulis e Thomas partiram rumo à costa Este da América do Norte, onde a Doutora Garcia os esperava. O menino viajava numa máquina com rodas a que chamava furgoneta. A andorinha seguia-o a voar.

Ao longo do caminho, enquanto voava, Ulis viu coisas que jamais havia imaginado. Passou por lugares cheios de chaminés que cuspiam fumo para o céu. Voou por cima de caminhos cinzentos por onde passavam máquinas com rodas, como a de Thomas, e andavam em filas. Todas elas deitavam fumo, tal como o avião e o barco. Ulis apercebeu-se de que o ar que respirava era diferente daquele que respirava na sua terra natal, o Árctico. Ali o ar era incómodo, malcheiroso, sujo e quente.

Finalmente, chegaram a uma grande cidade, atravessada por um turbulento rio que desaguava no mar. O menino parou a furgoneta e entrou no edifício mais alto que Ulis já tinha visto na sua vida. Começou a chover.

Ulis foi buscar Thomas à sua colmeia com janelas. Encontrou-o a falar com uma senhora de cabelo escuro e mãos esbeltas. A andorinha pousou na janela aberta.

- Não há tempo a perder! – disse, preocupada, a doutora Garcia – Devemos fazer alguma coisa para que a Terra deixe de ter febre. Não podemos permitir que outro furação tão forte destrua de novo a nossa cidade!

Nesse momento a chuva tornava-se mais intensa e o vento agitava fortemente as penas de Ulis.

- Vem comigo Ulis! – Chamou Thomas. – Aqui estarás seguro.

O vento soprava cada vez mais forte. Ulis ficou indeciso. Deveria aproveitar a corrente de ar e chegar ao Pólo Sul, como tinha recomendado o seu pai, ou ficar com Thomas? Assim tinha a certeza que poderia fazer a pergunta à Doutora Garcia, como tinha pedido Nádia.
Ajudas Ulis a decidir? Escolhe uma das seguintes opções para continuar a história.



Opção C




Que sorte Ulis ter ficado com Thomas. Refugiado no espaço da Doutora Garcia, viu como o vento levava tudo o que encontrava à sua frente. Partiu cabos eléctricos, arrancou painéis de publicidade das lojas e derrubou as árvores do parque. Atrás do vento, veio a chuva. E chovia a cântaros... O turbulento rio cresceu tanto que transbordou, inundando as ruas da cidade. Quando o furacão passou, a cidade parecia outra.

- Se este furacão passasse no país onde nasci, arrasaria a minha aldeia. – Disse a Doutora Garcia.

-Porquê? – Perguntou Thomas.

- O meu país é pobre, quase todas as casas são feitas de madeira e a maioria das pessoas não sabem o que fazer quando chega um furacão.

Ulis ouvia com muita atenção o que lhe contava a Doutora Garcia. Thomas desafiou a andorinha a fazer as suas perguntas.

- Thomas disse-me que você podia explicar porque é que a Terra está a aquecer, porque é que o gelo do Árctico está a derreter e porque é que a minha amiga, a baleia Baaidaa, já não está a salvo no oceano – disse Ulis.

- Já há muito tempo que nós, cientistas de todo o mundo, estamos a investigar isso – contou a Doutora Garcia. – Tens razão, Ulis, a Terra está a aquecer. Isso faz com que os furacões sejam mais fortes, com que o gelo derreta e com que a tua amiga esteja preocupada.

Ulis interrompeu:

- Doutora Garcia, a Terra está a aquecer porque o Sol está cada vez mais perto?

- Não. As responsáveis são as pessoas. Lançamos demasiado fumo para o céu, isso aquece o ar e o mar. Há cada vez menos árvores que transformam o ar quente em ar fresco...

De repente a Doutora Garcia mudou a expressão da sua cara. Acabava de ter uma ideia:

- Thomas e eu preparamo-nos para partir até ao Pólo Sul como tu. Vamos num helicóptero e depois ficamos num barco para podermos investigar estas situações. Queres vir connosco?

Ulis ficou encantado com a ideia de voar sem usar as asas. Também tinha vontade de continuar a conversa com o Thomas e a Doutora Garcia. Agradeceu a proposta, mas disse que como boa andorinha deveria realizar a viagem voando por sua conta, sozinho. Os seus amigos compreenderam.
E foi assim que Ulis fez a última parte da sua viagem até ao Pólo Sul. O caminho foi longo, mas quando chegou ao seu destino e viu a maravilhosa Antárctida aparecer à sua frente, arrepiou-se.
Chegada ao Pólo Sul, Ulis comeu e recuperou as forças. O tempo foi passando, a andorinha crescia a olhos vistos. De vez em quando, ia visitar o Thomas e a Doutora Garcia ao barco onde faziam as suas investigações.
Passou a primavera. A andorinha cresceu e converteu-se num pássaro adulto. Chegava o momento de regressar ao Árctico De certeza que a Nádia estava à sua espera.
No seu longo caminho de regresso, Ulis parou para descansar num lago que a sua avó lhe tinha falado umas mil vezes. Ela dizia-lhe que era grande e imponente, mas agora parecia-lhe pequeno. Ter-se-ia enganado?

- Senhor pescador, pode dizer-me se este é o grande lago de África? - perguntou a um senhor que estava a coser as redes do seu barco.

- Sim, pequena andorinha. Este era um dos maiores lagos de África. Havia muitos peixes e muita água para beber e regar – respondeu o senhor. - Mas agora o lago está quase seco...

- Porquê?

- Porque o ar está cada vez mais quente e isso faz com que a água evapore para o céu.

- Mas o céu trás as chuvas – comentou Ulis.

- Não este céu – esclareceu o senhor muito triste. - Cada vez há menos peixes para pescar. Muitos dos meus amigos, que são também pescadores, já deixaram o ofício. Só que no campo, também não há água suficiente para regar as colheitas.

Ulis disse:

- E o que farás, quando não puderes pescar?

- Não sei, talvez vá ajudar o meu irmão. Ele tem terrenos perto daqui, mas também tem problemas. Não tem água suficiente para regar as suas colheitas – disse o pescador.

O homem limpou o suor da sua testa.

- Mais cedo ou mais tarde, se o rio continuar a secar e se o ar continuar assim tão quente, seremos obrigados a sair daqui – disse o pescador.

Ulis contou-lhe que, na Antárctida e no Árctico, o gelo estava a derreter e que havia problemas com a chuva.

- Sim, a terra está a aquecer – disse o senhor, pensativo – isso vai alterar muita coisa.

Já era tarde. Ulis despediu-se do senhor e continuou rumo a Norte. A andorinha ainda deveria atravessar a Europa e regressar ao Pólo Norte. Quem sabe, pelo caminho ainda aprendia mais coisas sobre a febre do Planeta e sobre como evitar que o ar aqueça mais e mais.

Lembrou-se das palavras da sua amiga Nádia: “nos lugares por onde passares, pergunta se alguém sabe porque é que o gelo da grande montanha está a derreter, porque é que há menos peixes e se podemos fazer alguma coisa para evitar estas situações”.
Esperava poder dar-lhe as respostas e contar-lhe coisas da sua viagem, dos seus novos amigos Baaidaa, Thomas, o pescador ...



Este é o final escolhido por todos.

Grupo A - Divino Maestro


Ulis, en su travesía hacia el Artico, pasó por Europa. Tenía amigos en Francia, Italia, España y otros paises.Convocó a los niños y niñas a una reunión para contarles lo que había visto en su largo viaje: la tierra tiene fiebre !!!!!!!!
Todos estaban muy preocupados y tristes. Pensaron que juntos podrían salvar la tierra.
Estas fueron sus buenas ideas:
- Que las fábricas no contaminen.
- Si podemos ir andando, no utilicemos el coche.
- Usar el transporte más.
- No cazar focas y otros animales.
- Reciclar
- Aprovechar la ropa y el calzado.






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